Foto recente (2018): http://www.eng.uerj.br/prof/hquintel
LUIZ DE MURAT, o jovem
Nome artístico de
HEITOR LUIZ MURAT DE MEIRELLES QUINTELLA
Biografia original de 1985:
Nas suas atividades de ensino e pesquisa em Física, informática e engenharia de sistemas, publicou mais de sessenta trabalhos originais sem revistas e conferências nacionais e estrangeiras, traduziu diversas obras técnicas e literárias para o português.
Suas atividades de ensino e pesquisa se concentraram na PUC do Rio de Janeiro e na University of Newcastle upon Tyne, sistema sênior, engenheiro de software sênior e tendo sido assessor e executivo de órgão do governo brasileiro, cultivou ao longos dos anos intensa atividade artística em jornalismo, música e poesia.
Como jornalista atuou no extinto O JORNAL como prosador, repórter, colunista e poeta desde os tempos de estudante na graduação.
Na música possui várias trilhas sonoras para filmes e discos, estrando entre alguns dos parceiros mais famosos Mário Castro Neves e Rildo Hora.
Como poeta tem cerca de dez livros inéditos, e quatro em edição limitada: Cronesias 1971. Sons e Sonhos 1970, Versículos 1969 e Poesias, 1981.
Foi eleito em 1984 para ocupar a Cadeira no. 25 (Cassiano Ricardo) da Academia de Letras de Brasília.
Biografia atual: http://www.eng.uerj.br/prof/hquintel
ANTOLOGIA DE POETAS DE BRASÍLIA. Rio de Janeiro, DF: Shogun Editora e Arte Ltda, 1985. 140 p. Coordenação editorial: Christina Oiticica.
[Este exemplar foi doado por Carlos Edmundo da Silva Arnt, que tem seu poema na p. 27, para a biblioteca da Caixa Econômica, de Brasília, em 1985. A empresa se desfez do acervo e este exemplar foi para a livraria “sebo” de nosso amigo José Jorge Leite de Brito, que por sua vez nos doou um lote de livros para ajudar na montagem de nosso Portal de Poesia Ibero-americana, em 2021. A editora explicava: “Se você é um autor novo e quer editar seu trabalho, fale com a gente.”, na intenção de promover a criação literária entre os jovens. ]
TERRA BRAVA
Aspirações do homem só.
Longe dos sonhos.
Turvam seus anos sem pensar
Numa canção sem cor.
Sem forma e se amor, enfim.
Movente sem pudor.
Desequilíbrio mudará
Vestes e tronos.
Novos senhores vão chegar
Movendo seus peões.
Trazendo mil canções sem fim.
Rasgando corações.
Zarpando aos céus,
Fugindo à sua imagem vã.
Breve paixão
Para encobrir o mal.
Peito que não sentir a dor
Não vai saber amar.
*
VEJA e LEIA outros poetas do DISTRITO FEDERAL em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/distrito_federal/distrito_federal.html
Página publicada em março de 2021
|